tat savitur varenyam
bhargo devasya dhimahi
dhyo yo nah prachodayat
Um dos mais poderosos mantras, de grande respeito e considerado o mantra da iluminação, é o Gayatri, que pratico regularmente no Yoga e no Tantra. Na Índia conta-se que um jovem meditador chamado Manu buscava a iluminação. Fazia todas as práticas de Yoga, mas não tinha interesse em estudar os livros sagrados. Um dia, em uma prática meditativa, Manu foi visitado pela deusa Indra: – Suas práticas de Yoga e sua busca pela iluminação me despertam a compaixão. Pede-se o que desejar.
Manu fez-lhe uma reverência e pediu para conhecer os mistérios dos textos sagrados sem lê-los. Indra sugeriu-lhe pedir outra coisa, já que isso seria impossível, ao que Manu respondeu que não tinha interesse em nada além disso. Indra, por reconhecer a humildade de Manu, disse-lhe:
– Por sua pureza e busca sincera, dou-lhe um mantra que, praticado, permitirá que alcances a iluminação sem dominar os textos. E Indra ensinou o Gayatri Mantra. Cada sílaba do Gayatri traz um significado místico:
Om – a mãe/o pai de toda a eternidade;
Bhúr – a mãe Terra, o planeta Terra, o plano físico;
Bhuva – o éter, a atmosfera, o plano astral;
Swáhá – o céu, os planos não materiais celestes, conhecidos como angélicos ou devas;
Tat – “aquele”, nossa alma, a transcendência do ilusório e do triunfo;
Savitur – o poder da luz, o abstrato, a vida presente em tudo, a nutrição;
Varenyam – adoração por tudo;
Bhargo – a irradiação da consciência da vida, a eliminação dos maus karmas e o acúmulo de méritos;
Devasya – todos os seres, a nossa iluminação e a aceitação do que se é;
Dhimahi – meditação, domínio;
Dhyo – corpo, austeridade;
Yo – alma, consciência;
Nah – totalidade, criação;
Prachodayat – iluminação e compaixão.
O Gayatri é, portanto, o Mantra da Iluminação, considerado por vários sábios o mais completo e poderoso que podemos praticar. Ele é total – atua desde os aspectos mais sutis do ser até a matéria.
O iluminado Krishna diz na Bhagavad Gita: “Entre todos os sons e versos sagrados, eu sou o Gayatri”.
Manu fez-lhe uma reverência e pediu para conhecer os mistérios dos textos sagrados sem lê-los. Indra sugeriu-lhe pedir outra coisa, já que isso seria impossível, ao que Manu respondeu que não tinha interesse em nada além disso. Indra, por reconhecer a humildade de Manu, disse-lhe:
– Por sua pureza e busca sincera, dou-lhe um mantra que, praticado, permitirá que alcances a iluminação sem dominar os textos. E Indra ensinou o Gayatri Mantra. Cada sílaba do Gayatri traz um significado místico:
Om – a mãe/o pai de toda a eternidade;
Bhúr – a mãe Terra, o planeta Terra, o plano físico;
Bhuva – o éter, a atmosfera, o plano astral;
Swáhá – o céu, os planos não materiais celestes, conhecidos como angélicos ou devas;
Tat – “aquele”, nossa alma, a transcendência do ilusório e do triunfo;
Savitur – o poder da luz, o abstrato, a vida presente em tudo, a nutrição;
Varenyam – adoração por tudo;
Bhargo – a irradiação da consciência da vida, a eliminação dos maus karmas e o acúmulo de méritos;
Devasya – todos os seres, a nossa iluminação e a aceitação do que se é;
Dhimahi – meditação, domínio;
Dhyo – corpo, austeridade;
Yo – alma, consciência;
Nah – totalidade, criação;
Prachodayat – iluminação e compaixão.
O Gayatri é, portanto, o Mantra da Iluminação, considerado por vários sábios o mais completo e poderoso que podemos praticar. Ele é total – atua desde os aspectos mais sutis do ser até a matéria.
O iluminado Krishna diz na Bhagavad Gita: “Entre todos os sons e versos sagrados, eu sou o Gayatri”.
Otávio Leal, extraído de O Livro de Ouro dos Mantras, editora Ícone. http://www.humaniversidade.com.br/
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